CERIMÔNIA DE PREMIAÇÃO - 3ª Edição do Selo de Direitos Humanos e Diversidade

Entre os premiados podemos destacar: Rede Mulher Empreendedora, Aliança empreendedora, CAMI Centro de Apoio e Pastoral do Migrante, Museu Catavento, Estou Refugiado, Instituto Consulado da Mulher, Repórter Brasil, entre outros.

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CERIMÔNIA DE PREMIAÇÃO - 3ª Edição do Selo de Direitos Humanos e Diversidade

A Prefeitura de São Paulo realizará a cerimônia de premiação da 3ª Edição do Selo de Direitos Humanos e Diversidade nesta sexta-feira (4/12), às 19 horas. Em virtude da situação de emergência decorrente da pandemia de Covid-19, a cerimônia ocorrerá de forma virtual e será transmitida nas páginas da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC), responsável pelo programa, no Facebook https://www.facebook.com/SMDHC e no Youtube https://www.youtube.com/SmdhcSp

A premiação será apresentada por Bielo Pereira, influenciadora digital, e Tchaka Drag Queen, a Rainha das Festas. Terá a presença, também, de autoridades como a Secretária Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Ana Claudia Carletto, o Secretário Municipal de Pessoa com Deficiência, Cid Torquato, a Secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso, e a Secretária Executiva Adjunta de Igualdade Racial, Elisa Lucas Rodrigues.

"O Selo de Direitos Humanos e Diversidade foi criado para incentivar empresas, entidades da sociedade civil e órgãos do poder público a pensar e praticar a inclusão dentro de suas estruturas organizacionais. Promover uma sociedade mais justa, democrática e que respeite todas as pessoas em especial as mais vulneráveis é um ato diário de respeito ao próximo. A cidade de São Paulo referenda as boas práticas humanitárias e que têm replicabilidade no municipio. A agenda social é nossa prioridade", afirma a secretária Ana Claudia Carletto.

A 3ª edição do programa obteve um número recorde de organizações reconhecidas: foram 147 organizações agraciadas com o Selo, sendo 65 empresas, 77 entidades do 3º setor, 3 órgãos públicos e 2 grupos de organizações. Elas serão premiadas em 11 diferentes categorias: Igualdade Racial; Imigrantes; Juventude; LGBTI; Mulheres; Criança e Adolescente; Egressos do Sistema Prisional e Pessoas Privadas de Liberdade; Pessoas com Deficiência; Pessoas em Situação de Rua; Pessoas Idosas; e Transversalidades.

"Reconhecer e premiar parceiros e parceiras que promovem políticas inclusivas é sinalizar um avanço na promoção humana. Assim garantimos visibilidade, respeito e pluralidade de pensamento”, ressalta a apresentadora Tchaka. “Abraçando a diversidade, São Paulo, nossa capital das oportunidades, berço e referência para o Brasil, demonstra que todes são sempre bem-vindes à terra das conquistas", acrescenta.

Nessa linha, o edital de 2020 apresentou duas grandes novidades. Em primeiro lugar, a criação da categoria de “transversalidades”, ou seja, boas práticas que abordam diferentes temas e possuem mais de um público alvo, entendendo a interseccionalidade como elemento inerente aos direitos humanos. Outra novidade foi a criação de um novo critério de pontuação adicional às iniciativas de ações para mitigação dos efeitos da pandemia da Covid-19, sejam elas de cunho social, econômico e/ou sanitário, partindo do entendimento de que as soluções frente à crise são indissociáveis de um esforço coletivo entre governo, empresas e sociedade civil.

“Eu me sinto honrada de poder ser a diferença que eu sempre quis ver. Faz todo sentido que uma pessoa como eu, preta, gorda, maior, trans, intersexo ocupe este lugar, certificando iniciativas tão incríveis e projetos realmente inclusivos”, sublinha Bielo Pereira. “Eu enxergo o Selo como necessário para incentivar o mercado a ser efetivamente inclusivo e diverso. Não basta apenas criar um projeto, mas executá-lo e conviver com essa diversidade”, pondera.

O programa premia as entidades de acordo com três dimensões: Inclusão e Gestão de Diversidade, como práticas de contratação, promoção e gestão de pessoas alinhadas com a diversidade e promoção dos direitos humanos; Responsabilidade Social, como projetos voltados à comunidade e à sociedade; e Imagem e Relacionamento, como iniciativas voltadas à comunicação, marketing e desenvolvimento de produtos e serviços voltados à inclusão e à promoção da cidadania.

O Selo de Direitos Humanos e Diversidade - instituído pelo Decreto n° 58.180, de 05 de abril de 2018 - é um programa da Prefeitura de São Paulo que reconhece boas práticas de inclusão, gestão da diversidade e promoção dos direitos humanos em empresas, órgãos públicos e organizações do terceiro setor, como Siemens, Pepsico, Uber, Insper, Vetor Brasil, Mattos Filho, Conectas, entre outras. Após ter sua iniciativa reconhecida, a organização participa da Rede do Selo por um período de um ano, podendo se inscrever na edição seguinte. O objetivo é inspirar as organizações a aprofundarem suas iniciativas e expandi-las para outras dimensões e categorias. Elas também são incentivadas a participar de uma rede de intercâmbio e troca de experiências.

Com a cerimônia de premiação e o fechamento da 3ª edição, o programa chega a um total de 267 iniciativas reconhecidas, oriundas 247 organizações distintas. Entre entidades parceiras do Selo, destacam-se o Instituto Ethos, Atados, Pluraliza, UNESCO, UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime), a OIM (Organização Internacional para as Migrações), o Pacto Global das Nações Unidas, a Defensoria Pública Federal, a UFF (Universidade Federal Fluminense) e a Organização Auxílio Fraterno.

Veja a lista completa de organizações agraciadas:
prefeitura.sp.gov.br  

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