Memorial da América Latina recebe exposição sobre jornalistas refugiados no Brasil

Exposição fotográfica, realizada em parceria com o ACNUR e a Folha de S. Paulo, retrata profissionais de imprensa forçados a deixar seus países devido a perseguições; abertura será no dia 10 de junho

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Memorial da América Latina recebe exposição sobre jornalistas refugiados no Brasil

O Memorial da América Latina, em parceria com o ACNUR - Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e o jornal Folha de S. Paulo, recebe, a partir do dia 10 de junho, a exposição fotográfica Quem conta essa história: jornalistas refugiados ou refugiados jornalistas?.

Composta por fotos, textos e recursos audiovisuais produzidos pela Folha de S. Paulo e pelo ACNUR, a exposição relata os motivos do deslocamento forçado, a trajetória e o processo de integração de quatro jornalistas. Carlos, Claudine, Kamil e Victorios, que tiveram que deixar, respectivamente, a Venezuela, República Democrática do Congo, Turquia e Síria, em busca de proteção internacional no Brasil. Em suas novas residências, eles buscam reconstruir suas vidas com dignidade, sem deixar para trás os profissionais que são.

A exposição aborda a vida e trajetória de cada um dos jornalistas retratados, considerando o contexto que cada um foi forçado a abandonar, trazendo uma análise das violações de direitos humanos em cada país e os caminhos percorridos pelos profissionais do jornalismo, evidenciando a perseguição sofrida. Compõem a exposição textos descritivos contendo as narrativas de cada refugiado, ilustrados por fotografias e infográficos, além de vídeos com depoimentos em primeira pessoa, trazendo, assim, um olhar mais íntimo sobre a causa dos refugiados.

"A principal missão do Memorial da América Latina é ser um polo de integração latino-americana e, para isso, atuamos, desde a nossa fundação, no sentido de promover ações de acolhimento tanto dos povos latinos, quanto de qualquer outra população vulnerável. Recebemos essa exposição com a maior alegria e com a certeza de que esta é mais uma frente em que atuamos para a defesa dos direitos humanos", afirma Jorge Damião, presidente do Memorial da América Latina.

A exposição integra as atividades realizadas pelo Memorial da América Latina em parceria com o ACNUR, por meio de um acordo de cooperação firmado entre as instituições em janeiro de 2021, com o objetivo de realizar ações de visibilidade sobre o tema dos refugiados e da apatridia a partir de uma perspectiva cultural e educativa. A atividade também celebra os 70 anos do ACNUR e os 100 anos da Folha de S.Paulo.

Estão previstas ainda ações em homenagem ao Dia Mundial do Refugiado, como uma oficina de cobertura jornalística sobre refugiados, também em parceria com a Folha de S. Paulo; e uma coletiva de imprensa para lançamento do relatório Tendências Globais - Deslocamento Forçado em 2020. A programação completa será divulgada em breve.

A exposição ficará em cartaz entre os dias 10 de junho e 31 de agosto, de segunda a sábado, das 12h às 16h, seguindo os protocolos de segurança contra a disseminação da da Covid-19.

Serviço:
Exposição Quem conta essa história: jornalistas refugiados ou refugiados jornalistas?
De 10 de junho a 31 de agosto
De segunda a sábado, das 12h às 16h
Espaço Gabo - Praça da Sombra
Grátis

CAMI - Live América Indígena: Identidades e Resistências

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