O Illimani e a saltenha, dois símbolos pacenhos que conquistaram o coração do flamante chanceler brasileiro

Carlos Alberto Franco França, novo chanceler brasileiro que já trabalhou na Bolívia, atuará num ambiente extraordinário em meio à pandemia. O chanceler traz na bagagem um olhar aberto ao diferente, ganhando experiencia multicultural pela sua passagem pela Bolívia, onde trabalhou na embaixada do Brasil por (6) anos e meio na cidade de La Paz.

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O Illimani e a saltenha, dois símbolos pacenhos que conquistaram o coração do flamante chanceler brasileiro

Carlos Franco França, atual assessor especial do presidente Jair Bolsonaro, teve sua nomeação como novo ministro das Relações Exteriores substituindo Ernesto Araújo, que deixou o cargo na segunda-feira (29/03/21). Antes de ser nomeado França ocupou o cargo de chefe do cerimonial da Presidência da República. Sendo promovido a ministro de primeira classe (embaixador) em 2019, o último cargo da carreira diplomática de França.

Nascido em Goiânia, França de 56 anos, formado em Direito e Relações Internacionais pela Universidade de Brasília entrando no ambiente diplomático no ano de 1991. França atuou como ministro-conselheiro na Embaixada do Brasil na Bolívia e também serviu em representações diplomáticas em Washington (EUA) e Assunção (Paraguai). França é autor de livros sobre a exploração do potencial hidrelétrico do Rio Madeira e as relações entre Brasil e Bolívia. Foi chefe da Divisão de Ciência e Tecnologia no Itamaraty, em Brasília.


O IMPONENTE ILLIMANI E A SABOROSA SALTENHA, CONQUISTARAM O CORAÇÃO DE FRANÇA DURANTE SUA PASSAGEM PELA BOLÍVIA

Durante sua gestão de 6 anos e meio na embaixada brasileira na cidade de La Paz na Bolívia, França tem conquistado um carinho especial pelo país vizinho. 

França acredita que os bolivianos que vivem no Brasil sejam bem acolhidos, da mesma forma que ele foi acolhido na Bolívia “… seguramente os bolivianos que estão aqui em São Paulo contribuem para o desenvolvimento do Brasil eles contribuem para a riqueza deste país…” A autoridade acredita também que as feiras de bolivianos ajudam a transmitir aos brasileiros um pouco da cultura boliviana que é tão pouco conhecida para o Brasil e que é tão rica.

De entre as lembranças saudosas do chanceler podemos destacar a SALTENHA empada de carne ou franco que é vendida e desfrutada nas manhãs da cidade de La Paz. França também lembrou do ILLIMANI, que é a a segunda montanha mais alta da Bolívia e é conhecida como sendo a montanha de cartão postal e plano de fundo da cidade de La Paz, e a maior altitude da Cordilheira dos Andes, atingindo os 6.438m. de altitude. 

EXECUTIVO DISCRETO 

O novo chanceler é descrito como uma pessoa "executiva" e "discreta" pelos colegas. E que, sobretudo, tem familiaridade com o poder. França trabalhou no Planalto nos governos Fernando Henrique Cardoso, Dilma Rousseff e Michel Temer, sempre da área do Cerimonial.

Ao ser escolhido chanceler, ele desbancou outros nomes mais experientes da diplomacia brasileira, como o embaixador do Brasil em Paris, Luís Fernando Serra; o embaixador do Brasil nos EUA, Nestor Forster, e a embaixadora Maria Nazareth Farani de Azevêdo, atual cônsul-geral em Nova York. As informações são da Agência Brasil e do Estadão Conteúdo.

(A entrevista ilustrada no vídeo de capa com Carlos Franco França, foi concedida ao Bolívia Cultural & Planeta América Latina) realizada nas instalações da embaixada da Bolívia em Brasília, em (6) de agosto de 2020, dia em que foi festejado os 195 anos da independência da Bolívia). 

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