Reação de María Galindo pela apreensão do acusado de feminicida filho de militar de Alto Mando Militar Boliviano
O acusado de feminicídio Vladimir Irahola Villanueva, filho de militar de Alto Mando Militar Boliviano, réu confessou ao amigo que cometeu o crime e lhe enviou áudios e fotografias do ocorrido.
INTERVENÇÃO EXTRATÉGICA DE - MULHERES CRIANDO
Feminicídio de Vânia cai após confessar o crime para amigo
Depois de mais de um mês, Vladimir Irahola, acusado de feminicídio de Vania e que estava foragido, foi capturado ontem pela Polícia no município de San Borja, no departamento de Beni. Seu amigo Moisés, que já foi preso na terça-feira, disse em seu depoimento que o agressor lhe confessou o crime, e até lhe enviou um vídeo.
"Depois de processar uma autorização de busca, a polícia conseguiu capturar Vladimir na casa onde ele estava escondido", explicou o comandante da polícia boliviana, Jhonny Aguilera.
O crime foi cometido na noite de sexta-feira, 18 de fevereiro. Na manhã do dia 19, o pai acompanhou o filho para prestar depoimento, após o que ambos foram embora. Na segunda-feira, 21 de fevereiro, e após a realização da autópsia, acabava de ser expedido o mandado de prisão contra Vladimir Irahola, mas ele aproveitou o tempo de espera pelos resultados do laudo pericial para fugir.
Após cometer o crime, Vladimir escreveu para seu amigo Moisés V., que mora em Beni, e a quem chamou de “Mi yunta” - “Mi Bro”. Nas conversas, que foram acessadas pela unidade de crimes cibernéticos da Polícia, o réu confessou ao amigo que cometeu o crime, enviando-lhe áudios e fotografias do ocorrido.
Moisés, amigo do acusado, declarou que Vladimir, por meio de um bate-papo, lhe confessou o crime. “Ele me ligou uma tarde para me contar sobre as brigas que teve com a namorada. Quatro dias se passaram e ele me escreveu: vou baixar. Respondi que não devia fazer isso, e disse-lhe que vou denunciá-lo”, lê-se no comunicado do amigo, segundo a Unitel.
De acuerdo con la declaración del amigo del acusado, el 18 de febrero de 2022, Vladimir le envió un video que mostraba a la joven sin vida. “Estaba tirada en el piso boca arriba y con los ojos abiertos, estaba solo con ropa interior”, añadió.
Moisés declaró -además- que el padre de Vladimir, que es militar, tenía la intención de ayudar a su hijo a salir del país. “Me dijo que su papá lo iba a ayudar a salir del país”, agregó.
La autopsia estableció que Vania fue agredida de forma continua y los exámenes forenses descartaron que se hubiera tratado de un suicidio.
Laura Crespo, abogada de la familia, explicó a Página Siete que la víctima fue agredida de forma continua y los exámenes descartan que se hubiera tratado de un suicidio. “La agredía y por eso tiene tantos moretones, tiene equimosis por todo su cuerpo. No sé cómo el forense no pudo ver todo esto”, declaró la abogada de la familia de la víctima y reclamó, pues el acusado no fue aprehendido por la Fiscalía en la misma noche del crimen.
Como foi a captura?
Aguilera indicou que a Polícia realizou um trabalho de inteligência e monitoramento por meio de equipamentos tecnológicos para capturar os acusados.
Segundo o delegado, o réu conseguiu fugir graças à ajuda do pai e do amigo.
De acordo com um relatório da polícia, Vladimir foi imediatamente transferido por terra para La Paz. Prevê-se que chegue hoje às 17h00 e horas mais tarde será apresentado pelo Ministro do Governo e da Polícia.
Na terça-feira, o Ministério Público apurou a "probabilidade" de que o soldado Iván I., pai da acusada de feminicídio de Vania Trujillo, induzisse o filho a tirar a vida da vítima para não ser descoberto.
O Ministério Público alegou que esta ação foi uma das razões pelas quais Vladimir não foi preso no dia do crime.
“Se determinó la probabilidad de autor mediato, toda vez que él (el militar y padre del acusado), con las técnicas que conocía, ha podido inducir al hijo a determinar la forma de quitarle la vida que confundió a los médicos, los forenses y a polícia. Por isso, inicialmente foi determinado que se tratava de uma morte natural devido à ingestão de alguma substância”, disse ontem a coordenadora dos promotores de La Paz, Nilda Calle.
Inicialmente, o pai foi acusado de ocultação, crime que acarreta pena máxima de dois anos de prisão. Sendo uma sentença tão baixa, ele não foi preso. Na quinta-feira, 17 de março, María Galindo, ativista de Mujeres Creando, e a família da vítima, foram ao Ministério Público e denunciaram que o promotor Dubraska Jordán havia libertado Vladimir.
Na sexta-feira, 18, o Ministério Público alterou a imputação do pai à coautoria. À tarde, o uniforme do Exército foi apreendido próximo ao Estado-Maior, onde trabalhava, e no fim de semana foi encaminhado preventivamente ao presídio de San Pedro.
fonte:
Rádio DESEO 103.3 FM
paginasiete.bo
VEJA TAMBÉM
Publicidade
Publicidade
Enquete - BACHILLERATO TÉCNICO HUMANÍSTICO A DISTÂNCIA
Enquete dedicado à população migrante boliviana residente no exterior, que devido a diferentes situações não conseguiu concluir o ensino médio e deseja continuar seus estudos Resultado da pesquisa...
Machu Picchu não tinha esse nome no tempo dos incas, revela pesquisa
O mundo inteiro entendeu errado: Machu Picchu tinha, na verdade, outro nome. É o que acredita o antropólogo Brian Bauer, da Universidade de Illinois, em Chicago.
Deixe um comentário
Quase lá...