Durante as celebrações do Dia Mundial do Folclore, o folclore boliviano se destaca pela força cultural mantida por seus imigrantes. No entanto, surge a questão sobre o apoio efetivo que eles recebem, evidenciando a necessidade de maior suporte institucional e econômico para preservar esse legado no exterior.
Publicado • 22/08/24 às 13:50h
No último 22 de agosto, o Ministério de Culturas e Descolonização da Bolívia usou suas redes sociais para destacar a força e a riqueza do folclore boliviano, incentivando a manter viva uma herança cultural, perpetuando tradições, danças, músicas e costumes que são o coração da identidade boliviana.
Em uma nota oficial, o Ministério ressaltou a importância do Dia Mundial do Folclore, uma data instituída pela UNESCO em 1960 para valorizar as diversas expressões culturais dos povos ao redor do globo. A mensagem enfatizou o folclore como um patrimônio boliviano e uma expressão autêntica da alma de seu povo.
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Falta de apoio ao folclore boliviano no exterior asfixia os exponentes da diversidade folclórica boliviana ao redor do mundo.
A força e a riqueza do folclore boliviano, não apenas dentro do país, mas também entre os milhões de imigrantes bolivianos espalhados pelo mundo, são comunidades que têm a importante missão de manter viva uma herança cultural que transcende fronteiras e idiomas, perpetuando tradições, danças, músicas e costumes que são o coração da identidade boliviana.
No entanto essa força e a riqueza do folclore boliviano internacional, também traz à tona uma reflexão necessária sobre os desafios enfrentados pelos imigrantes bolivianos na preservação de sua cultura no exterior. A missão de manter vivas as tradições bolivianas fora do país é nobre e significativa, mas pode ser consideravelmente mais eficaz com um apoio institucional mais robusto por parte das autoridades bolivianas.
É crucial que o Estado Boliviano (através das embaixadas e consulados), assuma um papel mais ativo e estratégico, estabelecendo redes de apoio que ofereçam suporte institucional, logístico e econômico. Tal abordagem não apenas fortaleceria a promoção do folclore boliviano no exterior, mas também honraria plenamente a grandiosidade e o legado histórico dessa rica herança cultural em todo o mundo.
O Dia Mundial do Folclore, portanto, não deve ser apenas uma celebração simbólica, mas um chamado à ação concreta. Que o “¡Que viva nuestro Folklore, patrimonio Boliviano!” seja acompanhado por esforços genuínos para garantir que essa herança cultural continue a florescer em todos os cantos do mundo, onde quer que haja um boliviano comprometido em manter viva sua cultura.