Vereadores eleitos em São Paulo com foco na inclusão dos imigrantes: conheça as propostas que buscam dar voz e oportunidades a essa população
Publicado • 07/10/24 às 01:37h
Atualizado • 07/10/24 às 11:40h
O Brasil abriga milhões de imigrantes de diversas nacionalidades, que contribuem de maneira significativa para o crescimento econômico, social e cultural do país. Contudo, a maioria dessas pessoas enfrenta uma lacuna crucial de representação política, uma vez que não têm direito ao voto, exceto se optarem por adquirir a nacionalidade brasileira. Essa realidade resulta em uma invisibilidade política, tornando ainda mais necessário que figuras públicas eleitas assumam o compromisso de representar esses cidadãos.
Nas eleições municipais realizadas em São Paulo no domingo, 6 de outubro de 2024, alguns candidatos foram eleitos com pautas focadas na inclusão e no fortalecimento da comunidade imigrante. Confira quem são e quais são suas principais propostas:
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Conheça os vereadores eleitos que incluem a pauta migratória em suas plataformas e como pretendem apoiar essa comunidade de cidadãos sem voz nem voto:
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ELEITA VEREADORA POR SÃO PAULO
Luna Zarattini (PT), conquistou 100.921 votos, ocupando o 7º posto na relação geral de votos apurados.
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ELEITO VEREADOR POR SÃO PAULO
João Jorge (MDB) conquistou 36.296 votos, ocupando o 39º posto na relação geral de votos apurados.
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ELEITA VEREADORA POR SÃO PAULO
Sonaira Fernandes (PL) conquistou 33.957 votos, ocupando o 43º posto na relação geral de votos apurados.
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Suplentes de Vereador: Entenda o Papel e a Remuneração
Na Câmara Municipal de São Paulo, os suplentes de vereador ocupam uma posição de reserva no processo legislativo. Esses candidatos, que não conseguiram votos suficientes para garantir uma cadeira, são incluídos em um “CADASTRO DE RESERVA”. Essa lista permite que eles sejam convocados para substituir o vereador titular em situações de falta, afastamento temporário ou permanente.
Uma dúvida comum que surge em relação aos suplentes é sobre a remuneração. De acordo com as regras estabelecidas, os suplentes não recebem salário nem podem realizar atividades competentes a um vereador apenas por estarem na lista. Eles devem estar disponíveis para assumir o cargo durante os quatro anos do mandato do vereador eleito, mas a remuneração só é garantida se forem efetivamente convocados para ocupar a função.
A dinâmica entre titulares e suplentes reflete a estrutura da política local, onde cada voto conta e a flexibilidade é fundamental para o bom funcionamento do sistema.
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SUPLENTE
Arselino Tatto (PT) conquistou 29.105 votos
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SUPLENTE
Vanilda (PT) conquistou 26.0971 votos
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SUPLENTE
Adriano Diogo (PT) conquistou 12.648 votos
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SUPLENTE
Abdul Jarour (PSB) conquistou 1.722 votos
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NÃO ELEITO
Maurício Tufiño (AVANTE) conquistou 113 votos
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