Luna Zarattini, a jovem vereadora do PT, fortalece sua luta pelos direitos humanos e propõe a criação da Delegacia do Imigrante no Brás para combater a criminalidade e oferecer suporte adequado às comunidades imigrantes em São Paulo.
Publicado • 01/10/24 às 09:25h
Atualizado • 02/10/24 às 09:09h
Luna Zarattini, vereadora municipal de São Paulo pelo Partido dos Trabalhadores (PT), tem se destacado como uma jovem liderança política comprometida com a defesa dos direitos humanos, especialmente em relação à inclusão de populações marginalizadas. O sobrenome Zarattini carrega uma história de luta nos movimentos sociais, refletindo o engajamento contínuo na busca por justiça social, igualdade e inclusão. Neste contexto, a sua atuação pela criação de uma Delegacia do Imigrante no bairro do Brás coloca em evidência uma questão urgente para a comunidade de imigrantes da cidade.
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Luta contra as Desigualdades
Como a vereadora mais jovem da Câmara Municipal de São Paulo e a única mulher na bancada do PT, Luna Zarattini tem se posicionado ativamente em pautas cruciais para a sociedade paulistana. Ela preside a Comissão de Direitos Humanos e Cidadania e participa ativamente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte, onde busca defender o direito à educação inclusiva e à valorização das diversas culturas presentes na cidade. Além disso, Luna integra comissões como a CPI da Violência e Assédio Sexual e a CPI da Enel, reforçando sua atuação em temas que afetam diretamente a vida da população mais vulnerável.
Luna tem uma visão ampliada dos direitos humanos, que envolve também os imigrantes. Para ela, é essencial que os imigrantes sejam parte das discussões sobre cidadania, educação, cultura e meio ambiente. Seu compromisso com a luta por direitos plenos, participação popular e políticas públicas eficazes tem feito dela uma referência para diversos movimentos sociais, especialmente entre as comunidades de imigrantes.
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Proposta da Delegacia do Imigrante
Em uma reunião convocada por Paulo Illes, realizada na noite de 19/09/24 no bairro de Campos Elíseos em São Paulo, imigrantes de várias nacionalidades manifestaram suas preocupações com a violência e a falta de suporte adequado por parte das autoridades. Antonio Andrade, diretor da Rede de Comunicação Planeta América Latina & Bolívia Cultural, fez um apelo à candidata à reeleição para incluir em seu plano de governo a criação da Delegacia do Imigrante no bairro do Brás. A justificativa apresentada por Andrade é clara: a criminalidade crescente nas regiões onde os imigrantes bolivianos se concentram, incluindo o Brás, tem gerado medo entre a população, que frequentemente se vê impedida de registrar boletins de ocorrência por barreiras linguísticas e falta de informação.
A proposta de uma Delegacia do Imigrante seria um avanço significativo. O objetivo é criar um ambiente onde as vítimas possam se comunicar em sua língua nativa, como o espanhol, com tradução simultânea oferecida por escrivães da Polícia Civil de São Paulo. Essa medida seria um passo essencial para combater a subnotificação de crimes e oferecer suporte mais adequado às vítimas, que muitas vezes enfrentam grande vulnerabilidade ao tentar se expressar em português durante momentos de crise.
O registro de denúncias de violência, tanto física quanto psicológica, contra mulheres, crianças e jovens imigrantes é um problema de longa data. Muitas dessas ocorrências não chegam aos dados oficiais da polícia, o que impede uma resposta mais eficaz. A Delegacia do Imigrante, portanto, se propõe a suprir essa lacuna, oferecendo um serviço especializado que respeite as particularidades e dificuldades das vítimas imigrantes, especialmente aquelas que falam pouco português.
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Uma Herança de Compromisso Social
Zarattini se orgulha de carregar o legado de Eduardo Suplicy, um dos políticos mais queridos e respeitados do Brasil, reconhecido por sua luta incessante pelos direitos humanos e pela população marginalizada. Ao ceder a Zarattini o número 13131, que utilizava quando vereador, Suplicy sinalizou sua confiança no compromisso de Luna em continuar a luta pelos direitos humanos, pelos imigrantes e pelas populações mais vulneráveis de São Paulo.
Luna vê em Suplicy um mentor, alguém que ajudou a moldar sua visão de política como uma ferramenta de transformação social. Segundo ela, “Suplicy é uma grande inspiração, uma pessoa que mostrou que é possível transformar a sociedade com acolhimento e presença.” Essa parceria, especialmente no campo dos direitos dos imigrantes, tem sido fundamental para Luna, que afirmou estar aprendendo muito com as comunidades imigrantes de São Paulo. Ela reconhece que suas pautas são uma parte essencial da diversidade cultural e social da cidade, e que a inclusão dessas comunidades é uma prioridade para seu mandato.
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Compromissos para o Futuro
A candidatura à reeleição de Luna Zarattini se apoia em pilares fortes, como a defesa dos direitos plenos, a moradia popular, a ampliação da participação popular e a criação de novas políticas que beneficiem diretamente as populações mais vulneráveis. A proposta da Delegacia do Imigrante no Brás é apenas um dos muitos projetos que simbolizam seu compromisso com a inclusão e a justiça social.
Sua trajetória como vereadora jovem e mulher em um cenário político ainda dominado por homens, seu engajamento com as causas sociais, e sua proximidade com líderes influentes como Eduardo Suplicy colocam Zarattini como uma figura de grande relevância para o futuro da política paulistana. A expectativa de sua reeleição reflete a esperança de que suas pautas continuarão a abrir caminhos para um São Paulo mais justo e acolhedor para todos.