ALASITA 2021 em tempos de pandemia na feira Kantuta em São Paulo
Famílias de imigrantes bolivianas e de outras nacionalidades latino-americanas festejaram na feira Kantuta no bairro do Pari a tradicional festa andina da abundância, tradição promete aos devotos uma solução espiritual e material dos imigrantes no Brasil e no mundo.
Como é tradicional desde o ano de 1991 a festividade de ALASITA foi realizada na praça Kantuta, tal qual era antigamente, sem grupos musicais, com poucas barracas de miniaturas. A organização limitou a venda de miniaturas que simbolizam os anseios matérias de conquista para 2021. Neste ano devido a pandemia do COVID-19 o evento não teve as dimensões dos últimos anos.
"Ekeko" deidade andina da abundância
As figuras de "EKEKO" foram os primeros a serem esgotadas nas barracas de miniaturas artesanais.
O ponto alto do evento foi participação do EKEKO VIVO, personificado pelo artista performático, Juan Cusicanki.
O boliviano Juan Cusicanki, dedicou sua performance de "EKEKO" deste ano ao falecido “Felipe Quispe – MALLKU” polemico líder campesino, guerrilheiro e sindical boliviano, falecido recentemente por um enfarte aos 78 anos, na cidade de La Paz na Bolívia.
"Plato Paceño" (prato pacenho) símbolo gastronômico da ALASITA
Foto: divulgação
A iguaria da festa de "Alasita" composto por, favas com casca, batata e milho cozidos; queijo minas e bife fritados; tudo acompanhado da tradicional e infaltavel "llajua" (pimenta) feito de "locoto" (pimenta), tomate, e "quirquiña" (herva de cheiro penetrante e único).
Distanciamento Social
A falta de uso de máscaras por parte de alguns visitantes da festividade foi expresiva, mesmo com a intervenção da diretória da feira Kantuta, o distanciamento não foi dos melhores.
O evento cultural começou às 12h. finalizando por volta das 19h de domingo (24) de janeiro.
Fotos: Leonor Hills
"Sra. Esperanza Francisca", organziadora da primeira festa de ALASITA em 1991 em SP.
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