Assédio moral e sexual contra mulheres brasileiras e imigrantes: um desafio urgente para a sociedade brasileira.

O discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Dia do Trabalhador, é um importante passo na luta contra o assédio moral e sexual às mulheres, tanto brasileiras como imigrantes.

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É necessário, de fato, maior fiscalização e punição para os responsáveis por esses atos de violência, que muitas vezes passam impunes. A criminalização mais severa do assédio é uma medida que pode ajudar a inibir esse tipo de comportamento abusivo e criminoso.

Além disso, a igualdade salarial entre homens e mulheres é uma demanda antiga e urgente. As mulheres continuam recebendo menos que os homens pelo mesmo trabalho, uma injustiça que precisa ser corrigida. A proposta de igualdade salarial enviada pelo governo é um importante passo para diminuir essa disparidade e garantir o respeito aos direitos trabalhistas das mulheres.

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Porém, quando se trata das mulheres imigrantes, a vulnerabilidade contra o assédio moral e sexual é ainda maior. Isso se deve, em grande parte, à falta de conhecimento dos seus direitos e à ausência de parentes próximos no país. As imigrantes muitas vezes vêm para o Brasil sozinhas, sem o suporte e a proteção da família, o que as torna mais expostas a situações de violência e abuso.

Nas oficinas de costura, onde a maioria das imigrantes trabalha, o assédio moral e sexual é ainda mais comum. A falta de privacidade, o consumo de bebidas alcoólicas, o assédio dos donos das oficinas e de seus familiares, além dos próprios companheiros de trabalho, são fatores que contribuem para esse quadro de violência e desrespeito aos direitos humanos.

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As consequências dessas violências são graves e impactam toda a sociedade brasileira. Mulheres são violentadas, crianças nascem sem sobrenome e, em casos extremos, ocorrem assassinatos. É urgente que medidas efetivas sejam tomadas para combater essa crescente banalização do valor da mulher imigrante, que merece todo o respeito e dignidade como ser humano e como trabalhadora.

Nesse sentido, é fundamental que o governo mantenha a luta contra o assédio moral e sexual às mulheres, especialmente às imigrantes, como uma prioridade. Além disso, é preciso que as comunidades de imigrantes no Brasil também assumam essa luta e criem espaços seguros para essas mulheres, onde elas possam se informar sobre seus direitos e denunciar as violências que sofrem. Juntos, governo e sociedade civil podem construir um país mais justo e igualitário para todas as mulheres, independentemente de sua origem ou condição social.

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O registreo aconteceu na tarde de 1º de maio de 2023 no Largo do Paissandú em São Paulo - SP.

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