Equador no Mercado das Indústrias Criativas do Brasil, o MicBR

Delegação equatoriana com 27 artistas, participa na primeira edição do Mercado das Indústrias Criativas do Brasil, o MicBR, maior concentração comercial econômica/cultural criativa da América Latina, em São Paulo.

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Segundo Alejandro Tobar, (subsecretário de entendimentos arte e inovação do Ministério de Cultura do Equador), a delegação equatoriana trouxe uma equipe técnica de alta performance para construir metodologias para realizar o "Primeiro Mercado de Industriais Culturais do Equador", a equipe técnica acredita na cooperação, instrumentalização técnica, e inovação da gestão da política cultural, como instrumentos adequados que preenchem demandas do pais equatoriano.

Utilizando instrumentos de políticas publicas já existentes, com plataformas que potencializem e coloquem em evidencia uma indústria que não esta focalizada ainda com claridade.

INCURSÃO NO MERCADO BRASILEIRO - "INTI RAYMI - ANO NOVO ANDINO"

O melhor exemplo em processo de projeção bem a ser a inclusão da data festiva "Inti Raymi - Ano Novo Andino" no calendário oficial de eventos da cidade, projeto entregue a Câmara Municipal de Vereadores de São Paulo por intermédio do vereador Eduardo Suplicy, em (6) de setembro deste ano. Neste processo cultural a participação da equipe consular equatoriano em SP tem sido estratégico para a conquista de iniciativas culturais.

Projeto data festiva "Inti Raymi - Ano Novo Andino" no calendário oficial de eventos da cidade (aqui)

ARTISTAS TRAZEM CULTURA CRIATIVA EQUATORIANA PARA SÃO PAULO

A produtora “Monocomics” traz uma visão equatoriana dos "Comics" com uma história de (4) anos de produção, o ilustrador e gestor cultural Mauricio Gil, define como LOUCOS aos criativos da América Latina, são estes loucos que movimentam o mundo gerando produtos e uma economia cultural, já o cineasta Héctor Cobo da produtora "Muscumuna Films", acredita que os artistas contam historias, são aqueles personagens quem escrevem as historias dos nossos povos, o produtor independente Atawallpa com a produtora "MISHKY" realiza a produção de artistas latino-americanos na região tendo conquistado resultados expressivos com artistas que conseguem oferecer uma contraproposta que contrapõe a inundação do Reggaeton que segundo Atawallpa é uma mostra muito pobre de música, comparada com a imensa qualidade de música e artistas que tem América Latina.

 



Álbum de fotos

PRIMEIRA edição do Mercado das Indústrias Criativas do Brasil, o MicBR

O MicBR esta acontecendo entre (5 e 11) de novembro de 2018, no corredor cultural da Av. Paulista, com o objetivo de impulsionar a internacionalização da produção cultural brasileira e o intercâmbio entre os países. O evento conta com a parceria do Itaú Cultural, Sesi-SP, Sesc-SP, secretarias estadual e municipal de Cultura de São Paulo, Livraria Cultura, Masp e Instituto Moreira Salles, além da cooperação da Unesco e o apoio de várias entidades representativas de setores criativos da indústria.
 
É esperada a participação diária de 2 mil pessoas nas atividades de mercado e de 3 mil na programação cultural, que é aberta ao público. Esses números devem saltar para até 30 mil pessoas no fim de semana que encerra o evento, em 10 e 11 de novembro, nas diferentes atrações espalhadas por centros culturais da Avenida Paulista.
 
O megaevento reune cerca de 500 empresas de diferentes países e aproximadamente 100 compradores internacionais. Na programação, estão incluídas rodadas de negócios (em que produtores e compradores ficam frente a frente), espaços para a troca de contatos profissionais (networking), oportunidades de apresentação de produtos e serviços (pitches), além de atividades de capacitação para empreendedores, como palestras, seminários, oficinas e clínicas de mentoria. Apresentações artístico-comerciais (showcases) de música, artes cênicas, moda e gastronomia também fazem parte da programação. A expectativa é que o MicBR movimente mais de US$ 10 milhões em negócios.

"As atividades culturais e criativas já representam 2,6% do PIB brasileiro, geram 1 milhão de empregos diretos e englobam mais de 200 mil empresas e instituições. Há um vasto potencial de crescimento e isso passa também pela internacionalização dos nossos talentos e da nossa valiosa produção cultural", afirma o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão. Segundo ele, pela primeira vez na história está sendo incentivada, no Brasil, a integração de todos os setores culturais e criativos brasileiros em um grande mercado, "estruturado, competitivo e atrativo para investidores e empreendedores da América do Sul e de todo o mundo".   
 
A proximidade geográfica já garante um natural intercâmbio entre os países, com compartilhamento de traços de identidade e de uma história rica em comum. "Como maior economia da região, o Brasil exerce uma liderança natural em favor de empreitadas que garantam avanços e presença mais expressiva dos países sul-americanos nas praças globais. Iniciativas como o MICBR tendem a dinamizar o mercado, a trazer novo fôlego para a indústria criativa em âmbito regional, promovendo a nossa imagem internacionalmente. Participar de eventos lá fora, para um país como o Brasil, é insuficiente. Precisamos organizar grandes eventos aqui, dentro de casa", afirma o presidente da Apex-Brasil, embaixador Roberto Jaguaribe.
 
"A promoção da indústria criativa regional gera um efeito multiplicador e de escala, com reflexos na pauta exportadora como um todo e repercussão positiva da marca Brasil", arremata Jaguaribe.

Álbum de fotos

Evento engloba dez setores 

Dez países sul-americanos confirmaram participação no MicBR: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela, além do anfitrião Brasil. Até 100 empresas de mais de 30 países serão convidadas a participar na condição de compradoras. Em outra frente, a Apex-Brasil promoverá um seminário Brasil-China durante o evento, para estimular as relações comerciais entre os dois países.
 
Dos países que confirmaram presença, três já lançaram edital: Argentina, Chile e Colômbia, sendo que Argentina e Chile concluíram a seleção. Virão 70 empreendedores argentinos e 47 chilenos. A Colômbia está na fase de avaliação de propostas, enquanto os demais países estão no processo de lançamento das convocatórias, como é o caso do Brasil.
 
O MicBR nasce inspirado em experiências exitosas realizadas em outros países, como o Mercado de Indústrias Criativas Argentinas (Mica) e o Mercado de Indústrias Culturais dos Países do Sul (Micsul). O evento brasileiro abrangerá dez setores da economia criativa: artes cênicas (circo, dança e teatro), audiovisual (cinema, TV, publicidade e novas mídias), animação e jogos eletrônicos, design, moda, editorial, música, museus e patrimônio, gastronomia, e artes visuais.

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