Polícial brasileira atende imigrantes com a mesma dedicação que atende ao cidadão brasileiro

"para a corporação policial o imigrante é considerado um cidadão de direitos", afirma Ricardo Glória, Delegado de Polícia de Homicídios

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"Esta estabelecido na nossa constituição que todos são iguais perante a lei"

Foi a definição do Delegado Rodrigo Glória no dia em que foi preso Jefferson de Almeida Cunha, acusado de assassinar hediondamente a marteladas ao imigrante boliviano Juan Monastério Leon na cidade de Itaquaquecetuba na Grande São Paulo.

Veja como foi o Crime

O delegado Ricardo Glória, da Polícia de Homicídios da cidade de Mogi das Cruzes, informou em entrevista ao portal Bolívia Cultural, que uma testemunha apontou ao brasileiro Jefferson de Almeida Cunha, morador em Itaquaquecetuba, como o autor das marteladas que mataram ao comerciante boliviano Juan Monasterio Leon. O crime ocorreu na madrugada de segunda-feira 15/08/22, após uma festa da comunidade de imigrantes bolivianos no Jardim Viviane. Além de Juan Leon, que faleceu, a esposa dele foi agredida e um outro homem, que acompanhava o casal permanece hospitalizado em coma na UTI.

Jefferson, conhecido como Inho, foi detido na quinta-feira (18), em casa.

A família de Leon estava em uma festa, em comemoração ao Dia da Virgem de Urkupiña (padroeira da Bolívia), e foi agredida quando já deixava o local. Havia chamado a atenção da Polícia, o fato de documentos, celular e dinheiro não terem sido levados durante o ataque.

O crime, segundo o delegado Ricardo Glória, teria sido motivado por uma discussão ocorrida ainda na festa. Cunha negou o crime. Na casa dele, foram apreendidos martelos - essa teria sido a ferramenta usada para agredir as vítimas.

Juan Monastério Leon foi enterrado na quarta-feira 17/08/22 em Itaquaquecetuba. 

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