Campanha criada por imigrantes combate o consumo excessivo de bebidas alcoólicas

A campanha “YO CUIDO A MI AMIGO” tem como objetivo fundamental destacar e abordar os impactos negativos do consumo de álcool nas comunidades de imigrantes e em seus círculos sociais. Lançada em São Paulo no ano de 2016, a iniciativa surge em resposta a uma preocupação crescente sobre os efeitos de violência provocados pelo consumo do álcool, especialmente no contexto das famílias de imigrantes, onde as principais vítimas são crianças e mulheres.

A relevância dessa campanha é evidente diante das realidades enfrentadas pelas comunidades imigrantes, onde o consumo de álcool muitas vezes está associado a situações de violência doméstica, conflitos familiares e problemas sociais. “YO CUIDO A MI AMIGO” busca conscientizar sobre esses impactos específicos e oferecer suporte para a prevenção e intervenção.

Ao destacar casos específicos e promover a conscientização sobre os riscos associados ao consumo de álcool, “YO CUIDO A MI AMIGO” busca catalisar mudanças positivas nos comportamentos individuais e coletivos. Através da educação, do apoio mútuo e da sensibilização, a campanha visa criar um ambiente mais seguro e saudável para as famílias de imigrantes e para a comunidade em geral.

É importante ressaltar que a campanha opera de forma independente, sem apoio ou patrocínio externo. Portanto, apoiar e patrocinar a campanha é de extrema importância, e a pertinência da campanha “YO CUIDO A MI AMIGO” reside na sua capacidade de abordar uma questão sensível e urgente, oferecendo recursos e orientações para lidar com os desafios relacionados ao consumo de álcool dentro das comunidades de imigrantes..

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“O consumo de bebidas nos fins de semana, que geralmente começa na sexta-feira e só termina no domingo, leva muita gente a crer que não é dependente do álcool, mas o hábito também pode causar danos à saúde”.

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“Nesse caso, inicialmente não se caracteriza uma dependência alcoólica, podendo, porém, ser entendido como uso nocivo de bebida alcoólica. O uso nocivo é um padrão de consumo que causa danos à saúde, físicos (como hepatite alcoólica) ou mentais (como piora de quadros ansiosos e depressivos). Padrões nocivos de uso são frequentemente criticados por outras pessoas e estão associados a consequências sociais adversas de vários tipos”.

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1 – Álcool e violência: uma combinação tóxica contra a mulher

Ao consumir álcool os homens têm diminuído seu freio inibitório e agem sem pensar nas possíveis consequências negativas de seus atos.

Com a desinibição e a euforia provocada pelo consumido exagerado do álcool, os casos de violência praticados contra as mulheres aumentam, já que a impulsividade dos atos agressivos masculinos é majorada ao mesmo tempo que a capacidade de julgamento é reduzida. Isto, facilita o descontrole comportamental que leva a agressão, sem pensar nas consequências, incluindo consequências criminais.

A violência praticada contra as mulheres, em decorrência do consumo abusivo do álcool, destrói famílias e mulheres são agredidas sexual, física e verbalmente; objetos são quebrados em atos de fúria e mulheres são mortas por homens que não souberam controlar seus ímpetos passionais.

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2 – O álcool prejudica a saúde

O álcool é uma droga depressora do sistema nervoso central que causa desinibição e euforia quando se ingere bebidas alcoólicas. Os efeitos do álcool são percebidos em dois períodos: um de estímulo e outro de depressão. No primeiro período, causa euforia e desinibição. No segundo momento, ocorre descontrole, falta de coordenação motora e sono. A síndrome da abstinência, caracterizada por confusão mental, visões, ansiedade, tremores e convulsões surge após suspensão do uso do álcool após longo tempo de consumo. Os efeitos agudos do consumo do álcool são sentidos em órgãos como o fígado, coração, vasos sanguíneos e estômago.

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3 – Bebida alcoólica e direção não combinam!

Quem dirige após ingerir bebida alcoólica coloca em risco a vida não apenas do motorista, mas dos passageiros no veículo e das pessoas à sua volta.

Qualquer quantidade de álcool ingerida, por mínima que seja, diminui os reflexos, fazendo com que a pessoa perca as condições para dirigir. A lei não permite nenhum nível de concentração de álcool por litro de sangue para dirigir.

O crime é configurado nos casos em que o motorista apresenta concentração igual ou superior a 0,6 g de álcool por litro de sangue, medição igual ou superior a 0,34 mg de álcool por litro de ar alveolar expirado, ou sinais de alteração de capacidade psicomotora. Nestes casos, o condutor fica sujeito à detenção de 6 meses a 3 anos, multa e suspensão ou proibição de se obter carteira de motorista.

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A campanha “YO CUIDO A MI AMIGO” foi lançada na Rua Coimbra no bairro do Brás em São Paulo em 2016.

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4 – Consumo precoce de bebidas alcoólicas entre jovens é a principal causa de morte de jovens de 15 a 24

A ingestão precoce de álcool é a principal causa de morte de jovens de 15 a 24 anos de idade em todas as regiões do mundo. O dado está no Guia Prático de Orientação sobre o impacto das bebidas alcoólicas para a saúde da criança e do adolescente, lançado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Fonte: Agência Brasil.

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5 – O embriagado e vítima em potencial de asaltos, estupro e assassinato.

Contra o físicos e patrimonial, o fato de encontrar-se embriagado transforma a vitima em alvo predileto pelos criminosos.

Contra a dignidade sexual, é comum a concepção equivocada de que o crime de estupro se configura quando há um ato praticado mediante violência física contra uma mulher.

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6 – Vender bebidas alcoólicas para menores é crime!

Bares, restaurantes e casa noturnas que ignorarem legislação podem ser fechadas temporariamente e até encerrar atividades

Para prevenir os danos relacionados ao consumo de álcool e garantir a proteção da saúde e qualidade de vida das crianças e adolescentes, o Governo do Estado de São Paulo conta com a Lei nº 14.592, de 19 de outubro de 2011, conhecida como a Lei Antiálcool para Menores. A lei proíbe a venda ou que se ofereça ou permita o consumo de bebidas alcoólicas para menores. As denúncias podem ser feitas pelo telefone 0800 771 3541.

Danos

Quando uma pessoa bebe álcool regularmente, isso afeta algumas substâncias no cérebro que nos fazem sentir bem. Uma dessas substâncias é chamada de serotonina, que está envolvida em nos fazer sentir felizes e satisfeitos. Então, se alguém bebe muito, pode diminuir a quantidade de serotonina no cérebro, o que pode piorar a ansiedade e até mesmo a depressão.

Além disso, o consumo frequente de álcool pode bagunçar a maneira como o nosso cérebro controla nossas emoções, o que nos deixa mais propensos a ter crises de ansiedade.

E tem mais: o alcoolismo também pode prejudicar nossa capacidade de pensar claramente, mesmo quando não estamos bêbados. Pessoas que dependem muito do álcool, especialmente depois de muitos anos usando, podem ter dificuldades de memória, aprender coisas novas, pensar em soluções para problemas e outras coisas que são importantes para o nosso raciocínio. E esses problemas podem ser permanentes.

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Campanha criado por imigrantes combate o consumo excessivo de bebidas alcóolicas

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Prevenção

Se você acha que tem problemas com álcool ou conhece alguém que pode ter, é importante buscar ajuda de um profissional treinado. Eles podem ajudar a identificar sinais de dependência e oferecer suporte.

Se você está pensando em parar de beber ou reduzir o consumo de álcool, existem algumas dicas que podem ajudar: evite ter álcool em casa, tente evitar situações que possam levar ao consumo excessivo, aprenda a dizer não e peça ajuda quando precisar. Também é útil escolher um dia para parar de beber e limitar o consumo a ocasiões especiais.

É importante notar que quanto mais tarde alguém começa a beber, menos provável é que desenvolva problemas com álcool. Estudos mostram que adolescentes que começam a beber antes dos 15 anos têm um risco maior de desenvolver problemas do que aqueles que começam depois dos 21 anos. Isso ocorre porque o cérebro ainda está se desenvolvendo durante a adolescência e é mais vulnerável aos efeitos do álcool. Portanto, adiar o início do consumo de álcool pode reduzir significativamente os riscos de problemas futuros.

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ALERTA: Dados Impactantes!

De acordo com Patricia Vega, advogada criminalista que trabalha incansavelmente dentro da comunidade imigrante, uma estatística chocante revela que 93% dos casos de feminicídio, mortes em acidentes de carro e estupros entre os imigrantes foram motivados pelo consumo de bebidas alcoólicas. Este é um número alarmante que merece nossa atenção urgente.

Vega ressalta a importância de entender que as crianças absorvem e reproduzem o que veem em casa. Ela adverte que, ao permitirmos que o álcool destrua lares dentro das comunidades imigrantes em São Paulo, estamos, inadvertidamente, moldando uma geração futura permeada pelo caos e pela tragédia.

Esses dados não devem ser ignorados. Eles destacam uma crise séria que requer ação imediata e eficaz. É hora de unirmos esforços para enfrentar essa questão e proteger as famílias vulneráveis em nossas comunidades imigrantes. A mudança começa agora.

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