Debate discutirá as especificidades da violência contra a Mulher Imigrante - LIVE 8/3/22
No Brasil, 8 mulheres são agredidas por minuto! Neste contexto alarmante especialistas discutem as caraterísticas sociais e jurídicas que mulheres imigrantes devem ter em conta para preservar suas vidas, tendo em conta que 1 em cada 3 mulheres em todo o mundo sofre de violência.
AS AGRESSÕES VÊM DE UMA PESSOA PELA QUAL SE NUTRE ALGUM TIPO DE AFETO. OS PRINCIPAIS AGRESSORES POSSUEM ALGUM VÍNCULO COM A VÍTIMA, SENDO UM EX-COMPANHEIRO, COMPANHEIRO OU PAI.
fonte: Fórum Brasileiro de Segurança Pública (2021).
Um dos grandes dramas da sociedade, a violência contra mulheres é uma agressão aos direitos humanos, que coloca em risco a vida, a saúde e a integridade física. Na internet e nas ruas, a cada ano, cresce a quantidade de ativistas mulheres (imigrantes) que estão se manifestando em defesa da igualdade de gênero e o fim de qualquer tipo violência.
Debate promete abordar as especificidades da vilência que sofrem mulheres imigrantes em território brasileiro.
Neste contexto será realizado o debate “VIOLÊNCIA NÃO” no sistema “hibrido” de transmissão. Programado para a manhã de terça-feira 8 de março de 2022, dia em que é celebrando o dia internacional da mulher.
Links para acompanhar o debate na terça-feira 08 de março de 2022 a partir das 10:00h.
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Conheças as expositoras da mesa VIOLÊNCIA NÃO
Dra. Gabriela Rodrigues
REDE DE APOIO PREVENÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO SOCIAL
Advogada
Delegada da defesa da mulher, 8° delegacia - São Paulo - SP.
Dra. Patricia Vega
VIOLÊNCIA PATRIMONIAL
Advogada graduada pela Universidade Paulista de ensino, atuando desde 2021. Participa do Coetrae (Comissão Estadual para Erradicação do Trabalho Escravo e PAL (Presença América Latina). Trabalha diretamente com a comunidade boliviana, dando apoio jurídico e social.
Dra. Sonia Flores Mamani
VIOLÊNCIA SEXUAL
Missionária - cuidando famílias vítima de violência
Médica:
- Pediatra;
- Anestesiologista;
- Docente Da Universidade Cristiana de BOLÍVIA, carreira Medicina;
- Intensivista.
Fundadora:
- (02) ONGs (PE);
- Eu Gosto de Ler, Caroá (Pernambuco);
- “Ação&Saúde” (Pernambuco);
- ONGs (SP) fundadora e membro ativo;
- Cofundadora Bolívia Solidária;
- Médicos Voluntários por Amor;
- Instituto Impacto Saúde.
Atualmente:
Cirurgias do SUS hospital Albert Einstein, Moisés Boi Mirim:
- UNIFESP;
- HCFMUSP, Instituto Central;
- Rede Dor D’Or São Luiz.
Dra. Hilda Rosa Valerio Blas
VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA
Psicóloga clínica e educacional
Profissional com experiência de 30 anos nas áreas Clínica e Educacional com crianças, adolescentes e jovens. Português e Espanhol fluentes, assim como Microsoft World Avançado. Uso contínuo de avaliações clínicas e organizacionais. Possuo experiência em coordenar uma equipe de 5 pessoas na área Clínica. Possuo disponibilidade para viagens.
Psicóloga e Psicopedaga Clínica e Educacional.
Consulado do Peru (em São Paulo)
Função: Psicóloga Clínica.
Período: 2017/2021.
• Trabalho Voluntário – Psicóloga Clínica Infantil – Igreja Presbiteriana.
• Curso de Comportamento Organizacional.
Leonice Alves da Paz
MODERADORA
Câmara Federal:
- Diretora Social
- Cohab – Companhia Metropolitana de Habitação/SP
- Assessora Especial Parlamentar
Secretaria da Transparência da Câmara Federal:
- Presidente da Fundacentro
- Diretora Administrativa e Financeira – Fundacentro
Fundação Jorge Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho:
- Autônoma - Consultoria Parlamentar
- Vereadora
Câmara Municipal - Campinas/SP:
- Autônoma em Regularização de Obras (civis, comerciais e industriais) e documentos, junto a órgãos públicos.
• Presidente do Instituto MLP, sediado na Espanha.
• Reitora do Curso de Pós Graduação em Segurança e Saúde do Trabalhador na Fundacentro.
• Curso em Líder Woman (Líder Feminina) – Realizado na Espanha com a Universidade Europeia e a Fundação Brito.
Links para acompanhar o debate na terça-feira 08 de março de 2022 a partir das 10:00h.
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DEVASTADORAMENTE GENERALIZADA: 1 EM CADA 3 MULHERES EM TODO O MUNDO SOFRE VIOLÊNCIA
OMS revela que mulheres mais jovens entre as de maior risco.
A violência contra as mulheres continua devastadoramente generalizada e começa assustadoramente entre jovens, revelaram novos dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e parceiros. Ao longo da vida, uma em cada três mulheres, cerca de 736 milhões, é submetida à violência física ou sexual por parte de seu parceiro ou violência sexual por parte de um não parceiro - um número que permaneceu praticamente inalterado na última década.
Essa violência começa cedo: uma em cada quatro mulheres jovens (de 15 a 24 anos) que estiveram em um relacionamento já terá sofrido violência de seus parceiros por volta dos vinte e poucos anos.
“A violência contra as mulheres é endêmica em todos os países e culturas, causando danos a milhões de mulheres e suas famílias, e foi agravada pela pandemia de COVID-19”, declarou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS. “Mas, ao contrário da COVID-19, a violência contra as mulheres não pode ser interrompida com uma vacina. Só podemos lutar contra isso com esforços sustentados e enraizados - por governos, comunidades e indivíduos - para mudar atitudes prejudiciais, melhorar o acesso a oportunidades e serviços para mulheres e meninas e promover relacionamentos saudáveis e mutuamente respeitosos.”
A violência praticada pelo parceiro é de longe a forma de violência mais prevalente contra as mulheres em todo o mundo (afetando cerca de 641 milhões). No entanto, 6% das mulheres em todo o mundo relatam ter sido abusadas sexualmente por alguém que não seja seu marido ou parceiro. Dados os altos níveis de estigma e subnotificação de abuso sexual, o número real provavelmente é significativamente mais alto
A violência contra as mulheres deve ser evitada
A violência - em todas as suas formas - pode ter um impacto na saúde e no bem-estar de uma mulher pelo resto de sua vida - mesmo muito depois de a violência ter acabado. Está associado ao aumento do risco de lesões, depressão, transtornos de ansiedade, gravidez não planejada, infecções sexualmente transmissíveis, incluindo HIV, e muitos outros problemas de saúde. Isso tem impactos na sociedade como um todo e vem com custos enormes, impactando os orçamentos nacionais e o desenvolvimento geral.
A prevenção da violência exige o enfrentamento das desigualdades econômicas e sociais sistêmicas, garantindo o acesso à educação e ao trabalho seguro e mudando as normas e instituições discriminatórias de gênero. As intervenções bem-sucedidas também incluem estratégias que garantam que os serviços essenciais estejam disponíveis e acessíveis às sobreviventes, que apoiem as organizações de mulheres, desafiem as normas sociais injustas, reformem as leis discriminatórias e fortaleçam as respostas legais, entre outros.
“Para lidar com a violência contra as mulheres, há uma necessidade urgente de reduzir o estigma em torno dessa questão, capacitar profissionais de saúde para entrevistar sobreviventes com compaixão e desmontar as bases da desigualdade de gênero”, disse Claudia Garcia-Moreno, da OMS. “Intervenções com adolescentes e jovens para promover a igualdade de gênero e atitudes com igualdade de gênero também são essenciais.”
Os países devem honrar seus compromissos de maior e forte vontade política e liderança para enfrentar a violência contra as mulheres em todas as suas formas, por meio de:
• Políticas sólidas de transformação de gênero, desde políticas em torno de cuidados infantis até salários iguais e leis que apoiam a igualdade de gênero;
• Uma resposta reforçada do sistema de saúde que garante o acesso a cuidados centrados na sobrevivente, com encaminhamento para outros serviços conforme necessário;
• Intervenções escolares e educacionais para desafiar atitudes e crenças discriminatórias, incluindo educação sexual abrangente;
• Investimento direcionado a estratégias de prevenção sustentáveis e eficazes baseadas em evidências nos níveis local, nacional, regional e global; e
• Fortalecimento da coleta de dados e investir em pesquisas de alta qualidade sobre a violência contra as mulheres e melhorar a mensuração das diferentes formas de violência vivenciadas pelas mulheres, incluindo aquelas que são mais vulneráveis.
Genebra/Nova York
fonte: paho.org
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