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A distribuição de cestas básicas em São Paulo é uma importante medida de combate à fome e à pobreza. No entanto, nos últimos tempos, tem havido uma queda alarmante na distribuição desses alimentos, o que tem gerado preocupação e críticas por parte de diversos setores da sociedade.

Segundo dados divulgados pela Prefeitura de São Paulo, houve uma redução significativa na distribuição de cestas básicas para as famílias em situação de vulnerabilidade. Essa redução tem afetado especialmente as famílias de imigrantes, que já enfrentam dificuldades extras em virtude da sua condição migratória.

O Centro de Apoio e Pastoral do Migrante CAMI, uma organização que presta assistência às pessoas migrantes em São Paulo, tem sido um dos principais porta-vozes da preocupação com a queda na distribuição de cestas básicas. O coordenador da organização, Roque Patussi, tem alertado que a pandemia continua a causar impactos profundos na vida das pessoas e que a fome ainda é uma realidade para muitas famílias.

Para as famílias em situação de vulnerabilidade, a distribuição gratuita de cestas básicas é essencial para garantir o mínimo necessário para a sobrevivência. A falta desses alimentos pode levar a uma piora ainda maior na qualidade de vida das pessoas, além de aumentar a exposição a outros problemas de saúde.

Até o momento, a Prefeitura de São Paulo não explicou os motivos para a queda na distribuição das cestas básicas. Essa falta de transparência tem gerado ainda mais preocupação e incerteza entre as famílias que dependem desses alimentos para sobreviver. É importante que as autoridades públicas revejam essa política e garantam que todas as famílias em situação de vulnerabilidade tenham acesso às cestas básicas de que necessitam para viver.

CAMI Centro de Apoio e Pastoral do Migrante
Alameda Nothmann, 485
Campos Elíseos, São Paulo – SP, 01216-000
Telefone: (11) 3333-0847
https://www.cami.org.br/
 

Foteo de capa e vídeo: g1.globo.com/sp

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