Robinho é condenado a 9 anos de prisão por estupro coletivo na Itália

A vítima uma mulher imigrante albanesa encontrava-se embriagada quando foi estuprada coletivamente pelo atleta e seus amigos. A mulher de baixos recursos econômicos encontrava-se com a documentação irregular na Itália (deixando a em em situação de extrema vulnerabilidade). O criem aconteceu em 2013.

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O jurista Wálter Maierovitch falou, em entrevista à CNN nesta quarta-feira (19), sobre a condenação de Robinho, ex-jogador do Santos, por violência sexual na Itália. Ele e outros quatro brasileiros foram acusados de participar do estupro de uma jovem na cidade de Milão, em 2013.
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Robinho é condenado a 9 anos de prisão por estupro coletivo na Itália

ATENÇÃO - Crime hediondo ronda nossas famílias, nossos trabalhos...

Lamentavelmente não são poucos os casos de estrupo de vulnerável dentro da comunidade imigrante latino-americana em São Paulo.

São constantes os casos de estupros durante ou após o consumo de bebidas alcoólicas dentro das residências dos imigrantes que são usadas também como ambiente de trabalho na área da costura. Neste momento de descontrole pela bebida alcoólica as vítimas são mulheres e crianças, que pelo medo ou falta de conhecimento não denunciam aos estupradores para as autoridades.

Sexo com mulher bêbada, além de desrespeito é crime.

Transar com uma mulher bêbada pode ser considerado estupro de vulnerável e resultar em um processo jurídico. Segundo o advogado criminal especializado em direito da mulher, Angelo Carbone, se a mulher estiver alterada a ponto de não conseguir decidir se quer ou não ter a relação sexual, o ato torna-se não consensual; portanto, criminoso. “Vivemos em uma sociedade machista que legitima esse tipo de situação. Se a mulher estiver embriagada, a obrigação do sujeito é não fazer nada. Se fizer, é crime”.

Para denunciar um sexo não consensual, a mulher deve ir até uma delegacia especializada logo após o ato; pedir exame de sangue para comprovar que estava alcoolizada e fazer corpo de delito.

“Se a mulher engravidar nesse tipo de situação, o agressor responde pelos direitos e obrigações do bebê até os 24 anos. Se a mãe optar por interromper a gravidez, ele banca os custos do procedimento e as despesas judiciais para que ela consiga liminar. Por isso, é muito importante que ela siga com a denúncia até o fim e não desista no meio do caminho”.

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