Imigrantes apoiam povos indígenas em marcha contra o PL-490.
A participação dos imigrantes indígenas dos países vizinhos contribuiu para ampliar a visibilidade e a conscientização sobre a luta dos povos indígenas no Brasil.
No domingo, 4 de junho, no pico do Jaraguá, zona oeste da Serra da Cantareira em São Paulo - SP, ocorreu uma importante manifestação. Movimentos indígenas se reuniram para promover a “Caminhada pela Vida”, uma ação em protesto contra o Marco Temporal PL-490, que busca restringir a demarcação de territórios indígenas no Brasil.
Nesse evento significativo, fizeram presença, imigrantes indígenas originários da Bolívia e Peru. As mulheres do coletivo "Cholitas da Babilônia" que durante a marcha declararam seu apoio incondicional ao movimento dos indígenas guaranis do Jaraguá, gritaram em coro um “JALLALLA AOS POVOS ORIGINÁRIOS” Vivam os Povos Originários!!!.
A participação dos imigrantes indígenas dos países vizinhos contribuiu para ampliar a visibilidade e a conscientização sobre a luta dos povos indígenas no Brasil. Ao se unirem em solidariedade, eles fortaleceram a mensagem de resistência e proteção dos territórios tradicionais, mostrando que a questão indígena é uma causa que atravessa fronteiras e demanda atenção global.
A presença desses imigrantes indígenas da América do Sul na Caminhada pela Vida representa um exemplo inspirado de união entre diferentes povos indígenas, compartilhando experiências, culturas e demandas comuns. Essa colaboração transfronteiriça fortalece a luta coletiva pela garantia dos direitos territoriais e pelo respeito à diversidade cultural indígena.
A manifestação no pico do Jaraguá foi um momento de mobilização e visibilidade para a causa indígena, destacando a importância de se preservar a vida e os territórios dos povos originários. Essa ação coletiva representa um passo significativo à garantia dos direitos indígenas.
“Que esta marcha seja um marco participativo intercultural, a luta indígena é um chamado para toda a sociedade, um convite para reconhecermos e confrontarmos a ancestralidade e a diversidade cultural presente em nosso país e em toda a região sul-americana. Juntos, podemos construir um futuro mais justo, respeitoso e inclusivo para todos os povos” afirmou Antonio Andrade, fundador do portal Bolívia Cultural.
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